A criação de coelhos Rex é uma atividade que combina ciência, arte e paixão. Entre os diversos aspectos que tornam esses animais tão especiais, a variedade e beleza de suas cores talvez seja um dos mais encantadores. Para criadores experientes e entusiastas iniciantes, compreender a genética por trás dessas cores não é apenas uma curiosidade científica, mas uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de linhagens saudáveis e esteticamente deslumbrantes.
A Origem Aveludada: Como Surgiu o Coelho Rex
A história dos coelhos Rex começa em 1919, na pacata região de Louché-Pringé, na França. Foi lá que um fenômeno genético extraordinário ocorreu: uma mutação espontânea em coelhos mestiços resultou em filhotes com uma pelagem completamente diferente do padrão conhecido até então. Esses pequenos animais apresentavam pelos muito curtos, todos do mesmo tamanho e com uma característica única – a inserção perpendicular à pele, criando uma textura felpuda e aveludada ao toque.
A primeira coloração observada foi a castor, que recebeu esse nome devido à semelhança impressionante com a pelagem do mamífero castor. Por esse motivo, inicialmente a raça era conhecida como Castor Rex. O termo “Rex” vem do latim e significa “rei”, uma referência à nobreza e distinção dessa nova variedade.
Um pároco local ficou particularmente fascinado por esses animais incomuns e decidiu adotá-los para criação. Em 1924, apresentou-os publicamente pela primeira vez, causando sensação imediata entre criadores e entusiastas. A partir desse momento, o coelho Rex começou sua jornada para se tornar uma das raças mais admiradas e apreciadas em todo o mundo.
Embora inicialmente tenha sido utilizada principalmente na indústria de pele devido à sua textura única, a raça rapidamente conquistou admiradores como animal de companhia e para exposições, graças ao seu temperamento dócil e, claro, à sua pelagem extraordinária que lembra o mais fino veludo.
Características Físicas Distintas: Reconhecendo um Autêntico Rex
Os coelhos Rex apresentam um corpo cilíndrico e proporcionalmente bem equilibrado. Existe um dimorfismo sexual evidente: os machos possuem cabeça maior e com perfil mais arredondado, enquanto as fêmeas apresentam uma cabeça mais afilada e delicada.
As orelhas são outro ponto característico, medindo aproximadamente 13cm de comprimento. São inseridas em formato de “V” e possuem extremidades levemente pontiagudas. Os olhos, sempre expressivos, geralmente apresentam tons mais escuros que a pelagem, criando um contraste marcante.
Mas é a pelagem, sem dúvida, o aspecto mais distintivo. Diferentemente de outros coelhos, que possuem pelos de diferentes comprimentos, o Rex apresenta todos os pelos com o mesmo tamanho – aproximadamente 1,5 a 2 cm. Essa característica, combinada com a inserção perpendicular à pele, cria o efeito aveludado que é a marca registrada da raça.
Ao passar a mão na pelagem de um Rex no sentido contrário ao crescimento do pelo, nota-se que ele retorna lentamente à posição original – uma característica que evidencia a qualidade e a densidade ideal da pelagem. Essa textura única é resultado da combinação entre a grossura dos pelos (semelhante a uma barba) e sua densa camada interna, que nunca deve apresentar ondulações ou cachos.
A Ciência das Cores: Entendendo a Genética da Pelagem
A genética de cores em coelhos Rex é um campo fascinante que combina princípios básicos de hereditariedade com complexos sistemas de interação gênica. Para compreender como as cores são transmitidas de geração em geração, é necessário conhecer alguns conceitos fundamentais.
Os coelhos, como todos os mamíferos, possuem seu material genético organizado em cromossomos, que contêm os genes responsáveis por todas as características do animal. Cada gene pode existir em diferentes versões, chamadas de alelos. Quando falamos de cores em coelhos Rex, estamos lidando principalmente com sistemas de alelos múltiplos, também conhecidos como polialelia.
Um dos sistemas mais importantes é o que envolve o gene C, responsável pela intensidade da pigmentação. Este gene possui quatro alelos principais, em ordem decrescente de dominância:
C (Coloração completa): Permite a expressão total da cor c^ch (Chinchila): Reduz a intensidade da pigmentação amarela, mantendo a preta c^h (Himalaia): Permite pigmentação apenas nas extremidades (nariz, orelhas, patas e cauda) c (Albino): Ausência total de pigmentação
Isso significa que um coelho com o genótipo C/c^h terá coloração completa, pois o alelo C é dominante sobre o c^h. Já um coelho c^h/c^h terá o padrão chinchila, e assim por diante.
Outro gene fundamental é o B, que determina se a pigmentação será preta (B) ou marrom (b). O alelo B é dominante sobre o b, então um coelho B/B ou B/b terá pigmentação preta, enquanto apenas os coelhos b/b terão pigmentação marrom.
O gene A (agouti) controla se o pelo terá bandas de cores diferentes (A) ou será de cor sólida (a). O alelo A é dominante sobre o a. Coelhos A/A ou A/a terão pelos com bandas de cores (como no padrão castor), enquanto coelhos a/a terão cor sólida.
Existem ainda diversos outros genes que influenciam características como a distribuição da cor pelo corpo (padrões manchados, por exemplo), a diluição da cor (transformando preto em azul ou marrom em lilás), entre outros aspectos.
O Arco-Íris Rex: As 16 Variedades Reconhecidas
A American Rabbit Breeders Association (ARBA) reconhece oficialmente 16 variedades de coloração em coelhos Rex, cada uma com suas características distintas e encantadoras:
O Castor Rex, a variedade original, apresenta uma coloração rica e profunda, semelhante à do castor. A pelagem possui um efeito de sombreamento natural, com base cinza-azulada, zona intermediária amarelo-alaranjada e pontas pretas, criando um visual vibrante e multidimensional.
O Rex Chinchila exibe uma pelagem prateada deslumbrante, com base azul-acinzentada e pontas pretas. Essa combinação cria um efeito cintilante que muda sutilmente conforme a incidência da luz, lembrando a pelagem do animal que lhe empresta o nome.
O Rex Azul possui uma coloração uniforme azul-acinzentada, suave e elegante, que pode variar de tons mais claros a mais escuros, sempre mantendo aquela qualidade etérea que faz dessa variedade uma das mais procuradas para exposições.
O Rex Dálmata apresenta base branca com manchas pretas ou coloridas distribuídas pelo corpo, em um padrão que lembra o famoso cão de mesmo nome. Cada animal possui um padrão único de manchas, tornando cada exemplar verdadeiramente singular.
O Rex Amarelo exibe uma pelagem vibrante em tons de vermelho-amarelado, criando um visual caloroso e radiante que se destaca em qualquer ambiente. A intensidade da cor pode variar, mas sempre mantém aquele brilho característico.
O Rex Preto possui pelagem totalmente preta, densa e brilhante, sem qualquer marcação ou variação. O contraste entre o preto profundo e os olhos escuros cria uma aparência majestosa e imponente.
O Rex Havana apresenta uma coloração chocolate rica e profunda, semelhante à do famoso charuto cubano. É uma cor quente e acolhedora, com tonalidade uniforme por todo o corpo.
O Rex Feh exibe uma coloração azul clara com um sutil toque acastanhado, criando um efeito suave e delicado que muitos criadores consideram extremamente elegante.
O Rex Japonês combina áreas pretas e amarelas em um padrão específico, criando um contraste marcante e visualmente impactante. Essa variedade exige grande precisão genética para manter o padrão ideal.
O Rex Russo apresenta base branca com manchas pretas ou azuis concentradas nas extremidades – orelhas, focinho, patas e cabeça – criando um visual distintivo e facilmente reconhecível.
O Rex Marten pode apresentar base azul ou castanha com marcações específicas em áreas como ventre, interior das orelhas e ao redor dos olhos, criando um padrão complexo e sofisticado.
O Rex Branco possui pelagem completamente branca, sem qualquer marcação. Pode apresentar olhos vermelhos (albinos) ou azuis, dependendo da combinação genética específica.
O Rex Lilás apresenta uma coloração suave, resultado da diluição do gene marrom, criando um tom pastel delicado que muitos consideram uma das cores mais elegantes da raça.
O Rex Opal exibe uma coloração azul-acinzentada com nuances peroladas que criam um efeito iridescente sob certa iluminação, justificando seu nome inspirado na pedra preciosa.
O Rex Tricolor combina três cores distintas – geralmente preto, laranja e branco – em um padrão complexo que requer precisão genética para ser mantido adequadamente.
O Rex Broken apresenta base branca com manchas coloridas distribuídas pelo corpo. Diferente do Dálmata, o padrão Broken geralmente inclui manchas maiores e mais definidas.
A Dança dos Genes: Cruzamentos e Suas Probabilidades
Compreender como as cores são transmitidas de pais para filhos é essencial para qualquer criador que deseje trabalhar com coelhos Rex. Os cruzamentos seguem princípios genéticos previsíveis, embora a complexidade dos sistemas envolvidos possa criar algumas surpresas ocasionais.
Quando dois coelhos Rex Castor homozigotos dominantes (C^+C^+) são cruzados, todos os filhotes serão Rex Castor. Isso ocorre porque ambos os pais possuem apenas o alelo dominante C^+ para transmitir. Este é um dos cruzamentos mais previsíveis, com 100% de probabilidade de filhotes Castor.
Já no cruzamento entre um Rex Castor (C^+C^+) e um Rex Chinchila (C^chC^ch), todos os filhotes serão Rex Castor, porém heterozigotos (C^+C^ch). Isso ocorre porque o alelo C^+ (castor) é dominante sobre o alelo C^ch (chinchila). Embora visualmente esses filhotes sejam indistinguíveis de um Rex Castor puro, geneticamente eles carregam o alelo para chinchila, o que terá implicações em futuros cruzamentos.
Um cenário mais complexo ocorre quando dois Rex Castor heterozigotos (C^+C^ch) são cruzados. Neste caso, a distribuição dos filhotes seguirá a proporção mendeliana clássica: 75% serão Rex Castor (sendo 25% C^+C^+ e 50% C^+C^ch) e 25% serão Rex Chinchila (C^chC^ch). Este tipo de cruzamento é particularmente interessante para criadores que desejam produzir tanto exemplares Castor quanto Chinchila.
No cruzamento entre um Rex Chinchila (C^chC^ch) e um Rex Himalaia (C^hC^h), todos os filhotes serão Rex Chinchila heterozigotos (C^chC^h). Isso ocorre porque o alelo C^ch (chinchila) é dominante sobre o alelo C^h (himalaia). Novamente, embora fenotipicamente sejam Chinchila, esses coelhos carregam geneticamente o fator himalaia.
Quando dois Rex Chinchila heterozigotos (C^chC^h) são cruzados, a distribuição segue o mesmo padrão mendeliano: 75% serão Rex Chinchila (25% C^chC^ch e 50% C^chC^h) e 25% serão Rex Himalaia (C^hC^h).
O cruzamento entre Rex Himalaia (C^hC^h) e Rex Albino (cc) produzirá 100% de filhotes Rex Himalaia heterozigotos (C^hc). Isso ocorre porque o alelo C^h (himalaia) é dominante sobre o alelo c (albino).
Quando dois Rex Himalaia heterozigotos (C^hc) são cruzados, a distribuição será: 75% Rex Himalaia (25% C^hC^h e 50% C^hc) e 25% Rex Albino (cc).
Além do gene C, outros genes também influenciam os resultados dos cruzamentos. Por exemplo, no cruzamento entre um Rex Preto homozigoto (BB) e um Rex Marrom (bb), todos os filhotes serão Rex Preto heterozigotos (Bb). Isso ocorre porque o alelo B (preto) é dominante sobre o alelo b (marrom).
Quando dois Rex Preto heterozigotos (Bb) são cruzados, a distribuição será: 75% Rex Preto (25% BB e 50% Bb) e 25% Rex Marrom (bb).
É importante lembrar que a característica “rex” em si (pelo curto e aveludado) é determinada por um gene recessivo (r). Isso significa que um coelho só terá a pelagem rex se possuir o genótipo rr. Coelhos com genótipo RR ou Rr terão pelagem normal.
No cruzamento entre um Rex de Pelo Curto (rr) e um Coelho de Pelo Normal homozigoto (RR), todos os filhotes serão Coelhos de Pelo Normal heterozigotos (Rr). Quando dois Coelhos de Pelo Normal heterozigotos (Rr) são cruzados, a distribuição será: 75% Coelhos de Pelo Normal (25% RR e 50% Rr) e 25% Rex de Pelo Curto (rr).
Cruzamentos Complexos: Quando Múltiplos Genes Entram em Cena
A genética se torna ainda mais fascinante quando consideramos cruzamentos que envolvem múltiplos genes simultaneamente. Por exemplo, no cruzamento entre um Rex Castor Preto (C^+C^+ BB) e um Rex Chinchila Marrom (C^chC^ch bb), todos os filhotes serão Rex Castor Preto heterozigotos (C^+C^ch Bb). Isso ocorre porque tanto o alelo C^+ quanto o alelo B são dominantes.
Quando dois Rex Castor Preto heterozigotos (C^+C^ch Bb) são cruzados, a distribuição se torna mais complexa: aproximadamente 56,25% serão Rex Castor Preto (C^+_ B_), 18,75% serão Rex Castor Marrom (C^+_ bb), 18,75% serão Rex Chinchila Preto (C^chC^ch B_) e 6,25% serão Rex Chinchila Marrom (C^chC^ch bb).
Padrões especiais como o Tricolor e o Dálmata envolvem sistemas genéticos ainda mais complexos. Para obter um Rex Tricolor, geralmente é necessário cruzar um Rex com padrão broken (manchado) com um Rex de cor sólida que carregue genes para diferentes colorações. Já o padrão dálmata é controlado por genes específicos que determinam a distribuição de manchas pelo corpo.
A Arte e a Ciência da Criação: Aplicações Práticas
Para criadores de coelhos Rex, compreender a genética das cores não é apenas uma curiosidade científica, mas uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de linhagens com características desejáveis. Através do conhecimento dos padrões de herança, é possível planejar cruzamentos que maximizem a probabilidade de obter filhotes com determinadas cores ou combinações de cores.
Criadores experientes mantêm registros detalhados dos cruzamentos realizados e das cores resultantes, criando um banco de dados valioso que permite prever com maior precisão os resultados de futuros acasalamentos. Essa prática não apenas facilita a obtenção de cores específicas, mas também contribui para o avanço do conhecimento sobre a genética da raça como um todo.
É importante ressaltar que, embora a cor seja um aspecto importante, a saúde e o bem-estar dos animais devem sempre ser a prioridade. Cruzamentos consanguíneos excessivos, realizados com o objetivo de fixar determinadas características de cor, podem levar a problemas de saúde. Um criador responsável busca o equilíbrio entre a obtenção das características desejadas e a manutenção de uma população geneticamente saudável e diversificada.
Considerações Finais: O Futuro Colorido dos Coelhos Rex
A genética de cores em coelhos Rex continua a ser um campo em evolução, com novas descobertas e refinamentos sendo feitos regularmente. À medida que técnicas mais avançadas de análise genética se tornam disponíveis, nossa compreensão dos mecanismos que determinam as cores e padrões nessa fascinante raça tende a se aprofundar ainda mais.
Para entusiastas e criadores, isso significa possibilidades cada vez mais amplas. Novas combinações de cores podem surgir, padrões inéditos podem ser desenvolvidos, e nossa capacidade de prever e controlar esses resultados continuará a se aprimorar.
Mas além do aspecto técnico e científico, não podemos esquecer o que torna os coelhos Rex verdadeiramente especiais: sua beleza única, seu temperamento dócil e a alegria que trazem para aqueles que têm o privilégio de conviver com eles. Cada coelho, independentemente de sua cor ou padrão, é um indivíduo único, com sua própria personalidade e características.
A diversidade de cores e padrões nos coelhos Rex não é apenas um fenômeno genético fascinante, mas também uma celebração da beleza e da variedade que a natureza, com um pouco de ajuda humana, é capaz de produzir. Que continuemos a apreciar, estudar e preservar essa extraordinária raça em todas as suas coloridas manifestações.
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